segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Fechamento NOVEMBRO/22: R$312.427 ou -3,88 ou -R$12.546 (histórico: +9,73%)

 Colegas Tardios, meu sobrenome é consistência. Aqui estamos nós, pontuais como sempre, para o penúltimo fechamento do ano.

FINANCEIRO


Vejam só que engraçado: mês passado eu tive o terceiro melhor fechamento do ano na carteira, certo? Pois bem, esse mês de novembro eu tive o PIOR fechamento do ano. A carteira como um todo caiu quase 4% e não acho que seja pra menos mesmo, dado todo o cenário que está instalado aí (mundial mas, principalmente, o nosso interno aqui, que é sempre caótico).


Mais um mês em que os aportes totalizaram um grande zero. Continuo fazendo a reserva pras viagens (tanto a do final do ano como a do ano que vem), devo gastar uma grana razoável nisso. Não quero abrir mão disso pois sei que, uma vez colocado em prática o plano Canadá, provavelmente terei aí pelo menos 3 anos de perrengue pra passar. Sendo assim, é bom que eu entre nesse período de grandes incertezas pelo menos um pouco revigorado.


Os dividendos do mês vieram novamente baixos se comparados à outros meses do ano, e totalizaram R$1.530. Acredito que agora em dezembro eles devem vir mais gordos, pois várias empresas deixam pra distribuir JCPs e etc antes do ano virar. O total do ano está em R$17.450,68, portanto dependendo do que vier em dezembro acho que posso conseguir ficar bem em cima da meta de R$20K no ano, o que seria muito legal.



Eu meio que tô deixando a carteira abandonada: não tenho nem aportado nada e nem acompanhado o que está acontecendo no mercado. O bom é que isso nem está me incomodando, pois acho possível que essa carteira simplesmente deixe de existir por conta do Plano Canadá.



TRABALHO


No trabalho as coisas seguem do mesmíssimo jeito. Eu já decidi que quando eu entrar em breve no ciclo de avaliação irei falar com a minha chefe sobre a questão do meu cargo + salário, pois acho simplesmente surreal que eu não ganhe nem um aumento e nem uma promoção dado tudo que entreguei e estou fazendo esse ano.

No mais, hoje fiz a última entrevista para uma vaga em uma empresa que me parece bem interessante, pois além de ser puramente na área na qual eu pretendo atuar no Canadá, eu irei trabalhar em contato quase que exclusivamente com times de fora do Brasil, ou seja, terei que botar meu inglês em prática na marra. É um cargo 2 degraus acima do meu atual e, pelo que pesquisei, eu ganharia cerca de 60% a mais do que eu ganho hoje. Não sei se vou mesmo passar na vaga, mas caso eu passe eu teria também que negociar a questão da minha viagem no início do ano (não vou abrir mão dessa viagem).

SAÚDE


Esse mês novamente tenho consulta na endócrino e irei ver como as coisas estão indo. Acredito que está tudo +- na mesma, porém uma coisa que irei pedir pra ela solicitar pra próxima consulta é minha questão hormonal. Quero ver se está tudo certo nesse âmbito.
A alimentação segue ok também, besteiras como 1x na semana no máximo, aos FDSs. Tenho feito mais comida em casa, o que sempre considero bom pois não tenho dúvida de que me alimento melhor quando eu mesmo preparo minha comida.

PESSOAL


O Plano Canadá segue sendo a pauta principal da minha vida e da vida da Alta. Confesso que ele tem caminhado com altos e baixos, às vezes bate um desânimo mas a gente não pensa em desistir. Essa semana vamos entrar em contato com uma consultoria de imigração apenas pra tirar algumas dúvidas e expor qual é o nosso planejamento, talvez eles possam nos dar bons insights. Meu estudo do inglês deu uma caída recentemente (esse é o tipo de coisa que realmente é difícil ter uma constância diária), mas isso também deve ser porquê estou estudando sozinho. Preciso inclusiver me programar pra começar logo a fazer essas aulas de speaking.

O fim do ano tá chegando e também estão chegando as viagens do final do ano e a do ano que vem. A do final do ano será curta e não tem muito o que programar, porém a do ano que vem estou fazendo a programação junto com a Alta. Estou bem ansioso por essa viajem, será um ótimo tempo pra desligar a cabeça, curtir as coisas e voltar renovado pro que está por vir. Não estou iludido e sei que esses primeiros anos no Canadá não serão fáceis, então entrar nessa jornada renovado vai ser essencial.

Abraços Tardios !

16 comentários:

  1. Pois é, Tardio, todo mundo amargou alguma queda em novembro e você ainda teve o agravante de não ter feito um aporte (que teria dado uma segurada nessa queda). Os dividendos estão indo para a reserva das viagens, não é?
    Se você for morar mesmo no Canadá, vai se desfazer 100% da sua carteira BR?

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    1. Pois é, Mago, novembro foi foda e ao que tudo indica o(s) próximo(s) ano(s) não vai ser diferente. Os dividendos também estão entrando pra reserva da viagem.

      Se o plano Canadá se concretizar acredito que boa parte do patrimônio, se não todo, será utilizado. Como minha intenção é não voltar mais, mais cedo ou mais tarde eu não terei mais um centavo alocado em BR.

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  2. Fala Engenheiro! Mês ruim para as finanças... Tomara que dê tudo certo no seu plano Cucknadá, continue nesta toada. Um abraço!

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  3. De vez em quando me bate uma vontade de ir morar nos EUA pelo amor que eu tenho aquele país. Mas sempre que isso acontece eu vou ver alguns videos em 4k de alguém dirigindo pelas cidades de lá e confesso que a vontade de morar lá acaba passando.

    Você acaba percebendo que no final da história não muda muita coisa, a diferença é que lá você fica praticamente isolado por não falar a língua deles e não conhecer ninguém.

    Eu acho que existe muita punhetação das pessoas em geral sobre morar fora, elas estão insatisfeitas com suas vidas e acham que morar fora irá resolver tudo, e me parece que não é bem assim. Depois que elas vão e se acostumam com aquele lugar e veem que não é tudo isso, voltam novamente.

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    1. A mudança de cidade ou de país envolve várias coisas.
      Esse relato que você descreveu acontece numa escala menor aqui mesmo, no Brasil. Quando se muda de cidade e/ou Estado você se vê deslocado durante algum tempo, há as pessoas que no fim das constas nunca se sentem plenamente integradas.
      Isso vai de cada pessoa, de sua capacidade de adaptação, de como é seu cotidiano, quais são suas expectativas, como é o ambiente que o cerca, quem e como são as pessoas no seu entorno. Tudo isso entre outras coisas vai resultar numa mudança bem sucedida ou não.
      Mas vejo que a mudança de cidade/Estado/País pode ser muito positiva pra muitas pessoas.
      Principalmente quem mora em cidade pequena ou muito pequena, porque esses costumam viver ainda ainda mais encaixotados no seu cotidiano e arranjo social. Libertar-se dessas limitações e rótulos pode fazer toda a diferença.
      O mesmo pode ocorrer com quem muita em locais mais populosos, mas pra mim quanto menor o local pior nesse sentido, menos autonomia, independência e liberdade.
      Mas é uma decisão pessoal que deve levar em conta os prós e os contras.
      Mas pra mim muita gente não consegue se descobrir como indivíduo, descobrir seus talentos, possibilidades por ficar estagnado e atrelado demais ao local que vive, as pessoas que o cercam e o seu próprio passado.
      E isso muitas vezes envolve até mesmo o convívio familiar que não raramente poda pessoas.

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    2. Vocês dois tocaram em um ponto bacana sobre mudança de cidade/país.

      Acho que temos que levar em conta nosso perfil individual, tem gente que simplesmente precisa manter contato próximo com família e "amigos" e que tem dificuldade em viver uma vida mais solitária por longos períodos de tempo, já outras pessoas conseguem desenvolver isso com bastante facilidade.

      Eu mesmo estou nesse processo depois que sai daquela pequena cidade de interior para uma cidade maior (ainda de interior) e sinto que será transformacional na minha vida, apesar de estar moderadamente otimista com minha adaptação a mudança é inegável que se eu fosse uma pessoa mais sociável e dependente de relações com amigos e familiares seria um processo difícil, tendo em conta que reconheço que tem sido um período muito solitário, mas cada cada é um caso.

      Abraços,
      Pi

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    3. Sou o anon 11:26
      Quando mudei da cidade grande para a pequena também enfrentei um período solitário.
      Isso é normal... Faz parte da mudança independente do lugar que se sei e no qual se chega.
      Em cidades pequenas as pessoas muitas vezes criam uma sensação maior de reconhecimento, ainda que isso na prática faça pouca ou nenhuma diferença.
      Pela minha experiência digo que cidade muito pequena gera uma sensação muitas vezes falsa de pertencimento e/ou amizade.
      As pessoas muitas vezes se conhecem (tem referências umas sobre as outras), mas cada um vive sua vida, as vezes com poucos laços ou mesmo sozinho.
      O fato de ser conhecido muitas vezes mais tira sua privacidade, do que te trás algum tipo de benfício.

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    4. Peão, de fato pode acontecer em vários casos as pessoas estarem insatisfeitas com a própria vida e atribuírem isso simplesmente ao local em que vivem, porém eu acredito que na maioria dos casos a vida das pessoasl realmente tem chances muito maires de evoluir mais estando-se em locais mais desenvolvidos. Eu, por exemplo, não tenho uma vida "ruim" no Brasil, porém eu sei que ela pode ser infinitamente melhor se eu morar em um local mais civilizado. Sou uma pessoa totalmente adaptável, estar em um local com uma cultura difrente pra mim não é problema algum (mesmo porquê pouco me identifico com a cultura brasileira). Amigos aqui eu conto nos dedos de uma mão quantos eu tenho, e eu imagino que isso seja verdade pra muitas outras pessoas também.

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    5. PI, de fato fazer uma mudança desse tipo na vida tem que ser algo compatível com o perfil da pessoa. Como falei aqui em cima respondendo o Playboy, eu particularmente não criei muitos laços fortes desde que eu retornei aqui pro Brasil (o que tem mais de 10 anos). Tenho pouquíssimos amigos de verdade, eu tenho grande facilidade em me enturmar em um novo grupo porém muita dificuldade em criar laços mais profundos. Eu já não tenho uma família tão grande e unida, então eu basicamente não tenho nada a perder fazendo essa mudança de vida (e sei que isso não é verdade pra todo mundo).

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  4. Olá, ET.

    Também foi muito ruim para mim esse mês.

    É muito difícil ter um bom aumento pelo menos na época que trabalhava no setor privado.
    Só saindo para ter um bom salário. Bom que você já está fazendo isso.

    Abraços!

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    1. Cowboy, ao que tudo indica novembro será um mês leve perto do que está por vir.

      Quanto ao trabalho, existem empresas que simplesmente não sabem valorizar os ativos humanos que elas possuem. Se eu sair de onde eu estou eles gastarão o dobro pra colocar alguém no meu lugar, correndo o risco de fazer uma má contratação (alguém que tenha um perfil ruim de lidar, por exemplo). É simplesmente uma má gestão de pessoas.

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  5. Engenheiro,
    Viajar é bom demais. Das viagens mais simples as mais complexas. Só em sair da rotina e conhecer outros lugares, possibilidade de trocar ideia com outras pessoas. A mente expande.

    Abraço!

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    1. CP, com certeza, pra mim é uma das melhores maneiras que há pra se sentir vivendo.

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  6. Se o Bastter estiver certo é justamente esquecendo sua carteira de investimento que vai colher as melhores rentabilidades.

    Sobre esperar promoção da sua chefe é muito complicao, o mundo corporativo não é dominado pela meritocracia (apesar de 11 em cada 10 empresas afirmarem que adotam isso como critério de promoção), no final é tudo um jogo do tal "networking".

    Abraços,
    Pi

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    1. PI, eu acho que ele está certo sim.

      Acho que ninguém mais acredita nesse papo furado corporativo de meritocracia. O mundo corportativo é baseado na política, é o puro jogo de interesses e "como isso irá me beneficiar". Ponto.

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